o florir



O florir do encontro casual
Dos que hão sempre de ficar estranhos...

O único olhar sem interesse recebido no acaso
Da estrangeira rápida ...

O olhar de interesse da criança trazida pela mão
Da mãe distraída...

As palavras de episódio trocadas
Com o viajante episódico
Na episódica viagem ...

Grandes mágoas de todas as coisas serem bocados...
Caminho sem fim...


O Florir - Álvaro de Campos

1 comentários:

Anônimo 15 dezembro, 2006 21:27  

Cláudia, quisera eu estar bem pertinho de vc para lhe dar meu mais intenso abraço...e um beijo intenso em afeto.
Quisera eu estar pertinho de vc para olhar pros seus olhos e poder dizer o quanto vc é especial para mim ....
Saiba que vc é uma pessoa absolutamente apaixonante, culta, educada, linda!
Tenha convicção de que suas raízes estão fincadas profundamente em meu coração e que o fruto de nossa relação será o melhor que alguém pode desejar, porque vc é uma pessoa que realmente possui conteúdo.
Se pudesse, eu lhe abraçaria de uma maneira que, lhe garanto, vc nunca foi abraçada antes, pela intensidade de afeto que tenho por vc.
Obrigado por participar de minha vida, de minha caminhada e, tenha certeza que por sua causa, tudo fica mais belo!
Tenha um feliz Natal, e que 2007 seja o melhor ano de sua vida....até aqui!
Com todo afeto, admiração e carinho,
Rogério

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aos (im)possíveis leitores

"Quem és tu que me lês? És o meu segredo ou sou eu o teu?"
Clarice Lispector

sobre mim...

“Sempre tive a sensação de mal-estar no mundo, uma sensação de não caber no meu espaço, um desconforto diante de meus pares – eu me pergunto: tenho pares? Eu sabia que em mim há uma mulher que tento esconder ferozmente. Tenho medo que as pessoas identifiquem meus excessos, essa quantidade absurda de pernas e braços que camuflo sob a roupa que visto. O que diriam se soubessem das muitas que vivem em mim e tentam bravamente, numa luta corporal, projetar-se do meu corpo? Tomar-me-iam por uma aberração?”

Clarice Lispector