Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou
Florbela Espanca
Eu, às vezes, me sinto como a autora do poema, perdida, imcompreendida, imperceptível, precisando ser "achada". Mas penso que se sentir assim, de vez em quando, deve ser normal e até bom para depois valorizarmos mais os momentos que nos sentimos felizes!
(em 18/06/05)
Obs: parte de e-mail enviado à grande amiga Telma. Obrigada amiga pela paciência e atenção ao ouvir meus desabafos e por ter retribuido com palavras tão lindas, cheias de significados! Saiba que guardo até hoje!!!
1 comentários:
...me tirou de mim, estou imensamente feliz, muitíssimo obrigada pela lembrança, carinho e atenção. Estarei sempre pronta a lhe atender, se ou quando precisar... já sabe!!!
Você é infinitamente especial!!!
TELMA
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