O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeiaPorque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes naviosE navega nele ainda,Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,A memória das naus.
O Tejo desce de EspanhaE o Tejo entra no mar em Portugal.Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeiaE para onde ele vaiE donde ele vem.E por isso porque pertence a menos gente,É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.Para além do Tejo há a AméricaE a fortuna daqueles que a encontram.Ninguém nunca pensou no que há para alémDo rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
Alberto Caeiro - O Guardador de Rebanhos
tejo
Postado por
Cláudia Paula
10/02/2008
Marcadores: Alberto Caeiro
1 comentários:
Diga, linda... tmb sinto doces saudades... tive que sair cedo e nem nos despedimos... me adicione no msn para conversarmos mais... renatotouzpin@hotmail.com...
irei add seu link ao meu filhos da poesia... beijos...
Postar um comentário