Canções antigas...

Ouvindo antigas canções sou invadida por lembranças, sensações, saudades... é incrível o poder da música! Ela resgata pedaços de vida perdidos no tempo e os reconstrói... sempre mais bonito do que realmente foram! Uma imensa vontade de voltar no tempo atravessa o peito rasgando o coração... Ao mesmo tempo um pesar por não ter feito melhor, por não ter feito mais! O que faço eu dos meus dias? Estou cansada! Meu coração não quer mais viver do passado através das músicas! Anseia por um presente! Quer alguém pra abraçar quando chegar em casa! Mas as músicas não param! Elas tocam dentro de mim e me tocam. Assim, não consigo me livrar das lembranças! Assim não consigo pôr fim!

2 comentários:

Anônimo 18 maio, 2006 18:39  

É minha amiga acredito que inúmeras pessoas padeçam do mesmo mal...lembranças???? Melhor tê-las. Concorda??
Abraços
Telma

Anônimo 11 julho, 2006 15:53  

Lembranças... o que diz essa palavra? depende... ela pode dizer muito, mesmo que bem baixinho soprando aos nossos timpanos ou aquele aperto no coração, mas sabemos que ela existe e que pode ser boa ou ruim, ou seja trazendo-nos à tona coisa alegres bem como as tristes, mas ela existe!!!! e se torna muito importante principalmente quando ela condiz de momentos aos quais por mais que "QUEREMOS, SEM QUERER", não tiramos da mente nem do coração deixando-nos saudosos por momentos vividos e portanto jamais inesqueciveis, melhor que esse suposto mal-necessário seria a plena realização, mas se assim fosse o que seria da lembrança? Acredito que por coisas ruins por mais que dificeis, jamais fazemos questão em lembrar...não devemos esquecer também que há coisas em que vivemos apenas na lembrança por simples medo, orgulho de arriscar ou viver uma nova realidade, diante disso penso: porque às vezes somos tão cruéis com nós mesmo???????? Mas o mais importante e necessário é que sempre haja lembranças... Bjos Meg

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aos (im)possíveis leitores

"Quem és tu que me lês? És o meu segredo ou sou eu o teu?"
Clarice Lispector

sobre mim...

“Sempre tive a sensação de mal-estar no mundo, uma sensação de não caber no meu espaço, um desconforto diante de meus pares – eu me pergunto: tenho pares? Eu sabia que em mim há uma mulher que tento esconder ferozmente. Tenho medo que as pessoas identifiquem meus excessos, essa quantidade absurda de pernas e braços que camuflo sob a roupa que visto. O que diriam se soubessem das muitas que vivem em mim e tentam bravamente, numa luta corporal, projetar-se do meu corpo? Tomar-me-iam por uma aberração?”

Clarice Lispector